Mesmo assim Adernal morreu esquecido, lógico, só sabemos sua história graças àlgum historiador desocupado. Em seus últimos dias Adebal inventou algumas histórias e começou um programa de alafabetização baseado em quadrinhos nas paredes que chegaram até nós com o nome de "pinturas rupestres", sua mãe não pode ensina-lo que riscar paredes é feio por que antes dele ninguém fazia isso. Obviamente essa não era sua intenção, ele queria apenas leitores para comprar suas publicações, triste fim, a pessoas gostaram de desenhar e ficaram só nisso, acharam que escrever dava muto trabalho e o programa de alfabetização baseado em quadrinhos (como os do governo) ficaram sem falas.
Assim sendo Aderbal foi o primeiro escritor, o primeiro a manter um programa de alfabetização e o primeiro grande fracasso literário, culpa dele? De jeito nenhum, ele era um gênio à frente de sua época. E talvez também à frente de todas as época posteriores.
Ah sim, antes de chutarmos de vez o pobre Aderbal ao limbo da história vamos lembrar que ele tve alguns filhos e netos. Seu gênio não foi supremido, tudo bem que seus filhos não tiveram muito êxito, o mais brilhante inventou o caroço de azeitona sem azeitona para se ter uma idéia (devia ter achado que as pessoas mordiam esse diminuto fruto para se chegar ao seu interior e não mordiam a azeitona por ela em si). Mas a única filha de Aderbal essa sim foi a salvadora da geração, inventou a prostituição, parece uma tarefa inglória, mas graças a ela e a seus filhos surgiram muitas outras atividades, na verdade quase toda que conhecemos hoje, sempre tem alguem à quem podemos falar "filho da Aderbalina!".
As mais tocantes são, não necessariamente em ordem, jogador e juiz de futebol, jornalistas, políticos, humoristas, garçons, advogados do serviço público, médicos do serviço público e servidores públicos de forma geral.
Mas quase nenhum deixou muitos frutos, até o próximo digno Homo Aderbalensis surgir passaram-se anos, décadas, séculos e milênios...
terça-feira, 30 de outubro de 2007
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